sábado, 26 de dezembro de 2009

A força política do graffiti no Irã


A Folha de São Paulo publicou uma matéria sobre o graffiti no Irã, "uma arma política nas mãos de jovens iranianos" contrários ao governo fundamentalista. Se no nosso ocidente o graffiti (e a pixação) cada vez menos apresentam traços de protesto, sob os regimes totalitaristas as intervenções gráficas ainda preservam esta importante característica. Pelo menos no Irã o graffiti mantem sua essência: a transgressão, a livre expressão, a atitude crítica, independente e autônoma.
Associado à internet o graffiti ultrapassa fronteiras e cumpre seu destino.
No site do KolasStudio encontramos estes trabalhos; a melhor parte é sessão underground; eles também tem flickr. A página do coletivo Taj, formado por três jovens iranianos, oferece uma boa amostra do que se faz de graffiti por lá. Uma das consequências dessa visibilidade é montagem a exposição "Das ruas do Irã" nos EUA.

Graffiti e "Estética marginal" pela Revista Zupi

A revista Zupi - que dialoga com os campos da ilustração, da arte e do design - está lançando uma coleção de 5 livros intitulada "Estética marginal" com autoria de Victor Moriyama e fotografias de Felipe Lopez. Estão no primeiro volume alguns artistas da cena do graffiti de São Paulo: Boleta, Chivitz, Highraff, Nove, Nunca, Paulo Ito, Prozak, Ricardo Akn, Titi Freak e Zezão.
Zupi.Tv